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Argumentos de PR João Lourenço durante diálogo da Juventude Angolana deixa angolanos surpresos

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Depois da escolha surpresa dos moderadores, Mara D´Alva e Danilo Castro, e figuras públicas como Cesalte, Kid Mc, Nagrelha, Biura e Kyaku Kyadaff, Vui Vui como convidadas para o diálogo entre a juventude angolana e o Presidente da Republica João Lourenço, alguns dos seus argumentos ao longo do encontro deixou vários internautas  indignados e revoltados que questionaram a falta dos verdadeiros activistas sociais no evento que decorreu no no Centro de Convenções de Talatona, aconteceu “no espírito da sua presidência aberta e na sequência de outros realizados, em Julho e Outubro de 2019, nas cidades do Soyo e Cuito”.

O encontro realizado nesta quinta-feira (26) de Novembro, no Centro de Convenções de Talatona , rápido se tornou um dos assuntos mais comentados da actualidade devido a sua importância. Nas redes sociais, durante o encontro que teve transmissão em directo pela TPA, entre o Presidente da República e os representantes de associações juvenis das áreas do Desporto, Musica, Ambiente, Empreendedorismo, Saúde, Educação, entre outros, internautas de vários pontos da cidade capital e não só, mostram-se indignados com a posição do PR João Lourenço.

Ao longo de seu discurso, questionado sobre as manifestações que ocorrem no país, PR João Lourenço disse: “O Executivo não proíbe manifestação, o executivo proíbe ajuntamentos de pessoas para evitar a propagação da covid-19. Na manifestação do dia 11 de novembro não houve uso de armas de fogo”.

“E de repente as causas que levaram os jovens a manifestarem-se foram parcialmente ignoradas e todos defenderam o seu bico, sem saber que esse hábito de olhar apenas para o próprio umbigo e esquecendo-se daquilo que é prioridade para a grande maioria é o que levou o país para onde se encontra. Relembrar que, o país está emergido em dívidas e as prioridades são claras, ‘poucas’, e até já divulgadas, o que por si só devia levar todos a defenderem o que é essencial para a grande maioria, independentemente do sector em que actua. Entretanto, como estamos a dias de Dezembro e sempre acreditamos em Pai Natal, optamos por apresentar problemas individuais como se fosse possível resolvê-los todos no actual cenário económico e financeiro em que nos encontramos”, começou por dizer um internauta.

 “5% de aproveitamento do encontro de auscultação… isso ai é uma manifestação senhor Presidente”, disse outro internauta, tendo outro acrescentado: “Ajuntamento fora dos bancos, escolas nas paragens de táxi, nas praças não consegues manda polícias para evitar a propagação da covid 19…. só a Manifestação que te dói?, questionou um internauta que continuou por apelar ao PR, coerência nas suas abordagens e que arranjasse soluções para a inquietação do povo angolano, porque uma casa com condições as crianças não choram. Mas uma casa com miséria todo mundo grita e ninguém se entende”, escreveu.

Em outro comentário, um internauta lamentou o caminho que Angola esta a seguir ao relembrar o episodio da manifestação do dia da Independência do país 11 de Novembro, que ficou marcado para o povo como ‘dia de massacre’ contra os cidadãos angolanos.

“Sr. Presidente da República com todo respeito que lhe temos, devo dizer como cidadã que os agentes da polícia Nacional têm agido com DOLO , esses Crimes são pretere intencionais (premeditados) visto que o militar ou para militar conheço o ângulo de disparo e quando está a agir em legítima defesa, deve apenas imobilizar os membros!!! Também devem se munir de outros meios como granadas de fumo, porretes e balas de boxara dentre outros similares! Gostaria de saber que perigo uma zungueira ou até um Homem desarmado causaria para a polícia??? O estado Angolano deve respeitar a vida humana como bem mais precioso!!! Se os policiais não preservam a nossa integridade física, não sabemos qual tem sido o vosso papel se não for para zero. E para concluir gostaria de dizer que o executivo mesmo que de forma indirecta tem estado a proteger os protagonistas destes massacres porque se o discurso fosse objetivo de modos a punir civis e militares as coisas já teriam tomado outro rumo. É verdade que todas as manifestações devem ser pacificas mas também não temos visto passividade por parte dos órgãos de defesa. Não é essa Angola que queremos”, disse.

“Eu não consigo entender os jovens que foram dialogar com o presidente João Lourenço. Não sei se representaram mesmo os jovens angolanos, mas eu não fui representado aí, é uma vergonha. Toda hora a elogiarem ao excelentíssimo x, camarada y, titular do poder z, general d, a outra também a porque emponderamento das mulheres (mulher com fome jamais será empoderada), nosso país tem prioridades, eu falo do básico que são: Saúde( Hospitais, centros e postos para todos)Educação(Escolas, Universidade, Bibliotecas, centro de reabilitação, colégios para todos) e distribuição justa do rendimento (falo dos salários e remunerações justa para o povo ter uma vida digna num país tão caro como Angola)!!! A culpa não é só do Governo, nós jovens não temos a coragem de lhes enfrentar, é claro que outras preocupações não devem ser abdicadas, porém não são prioridades”, escreveu outro.

PR João Lourenço disse ainda que as principais unidades hospitalares têm melhorado bastante a qualidade de serviços, esta opinião é dos cidadãos, para si é o que mais conta, a opinião dos utentes.

Um dos momentos que mereceu a aplausos e até considerado o melhor entre os internautas foi a interversão do jovem Activista Mbanza Hanza, que disse estar preparado para substituir o MPLA, nos próximos anos.

“Eu gostava de saber se o senhor conhece o campo onde sai a comida que chega à mesa dos angolanos. Por outra, nós achamos que os anagramas MPLA, FNLA e UNITA remetem para a libertação e este desiderato já foi alcançado. Pensamos que o MPLA deveria descansar”, que ao finalizar disse “Não nos chamem só para nos ouvir, mas também para traçar estratégias”.

Ao finalizar o encontro, PR João Lourenço reforçou que todos os representantes de associações juvenis, não foram de sua escolha e sim cada um dos membros indicou os mesmo para o diálogo da juventude angolana.

Participaram neste diálogo com o Chefe de Estado, que decorreu no Centro de Convenções de Talatona, representantes de dezenas de associações juvenis e outras afins ligadas à actividade dos jovens, nos planos profissional, educativo, religioso, do activismo político e social, empreendedorismo, da cultura, desporto, ambiente, entre outros.




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