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Maria Borges critica falta de união entre os fazedores de moda

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A modelo Maria Borges, a residir em Nova Iorque, Estados Unidos da América, é um dos nomes mais sonantes da moda angolana, nos últimos dez anos. Pela sua vasta trajectória, quase que não restam dúvidas, na classe, em relação a este estatuto.

Por António Neto

Única angolana a participar na Semana da Alta-costura de Paris e em todas as semanas oficiais do Circuito Internacional de Moda: París, Milão, Londres e Nova Iorque, a artista concedeu uma grande entrevista à Angop, para falar do seu percurso e a da sua visão do país.

Durante a conversa, conduzida pelo jornalista António Neto, Maria Borges, uma da seis modelos negras seleccionadas para o último desfile da prestigiada marca Dior, aborda o estado da moda em Angola, fala da suas conquistas e dos novos desafios da carreira, particularmente dos projectos enquanto embaixadora do turismo angolano.

A modelo afirma, nessa entrevista, que Angola tem talentos com potencial para se imporem na moda, mas considera haver poucos apoios aos profissionais do sector, além da falta de união entre os fazedores de moda, situações que espera ver ultrapassadas.

“Estou no mercado da moda há mais de 10 anos e acho que não há união. Existem pessoas com boas iniciativas para fazerem melhor, mas existe pouco apoio”, expressa a modelo.



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